O Viagra comemora 10 anos – o que mudou na vida dos casais
É o caso de Márcia, que, aos 47 anos, percebeu que o marido estava impotente. Tudo começou quando Joaquim resolveu atender ao chamado de uma campanha de saúde e passar por um exame preventivo de câncer de próstata. Foi a sorte. Por causa disso, descobriu a doença ainda no começo. Hoje, após ter tido a glândula retirada, está curado. O ônus da operação, entretanto, só viria alguns meses depois: não podia mais ter ereção. “Quando descobri, me deu vontade de sumir, me senti diminuído, incapaz de fazer minha esposa feliz. Cheguei a pensar que seria preferível não ter feito a cirurgia. As pessoas me olhavam na rua e eu sentia como se estivesse escrito na minha testa: ‘impotente’ ”, afirma Joaquim.
Sempre ao lado do marido, Márcia participou de tudo, desde a decisão de operar até a busca por um tratamento para a disfunção. “Casamento é mais do que sexo. Claro que eu sentia falta de transar, mas, para mim, o importante era ele estar vivo. Meu marido, entretanto, não se conformava. Por isso, me empenhei na busca por uma solução”, diz.
Com indicação médica, o casal, que passou um ano sem ter relações, começou a usar Viagra. “O remédio me trouxe paz de espírito, voltei a me sentir seguro e feliz”, conta Joaquim. E Márcia declara que não tem do que reclamar: “Hoje estamos mais próximos, nossa cumplicidade aumentou e o prazer também”.
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