Morre polonesa que salvou milhares no Gueto de Varsóvia
A polonesa Irena Sendler, que salvou milhares de crianças judias durante a Segunda Guerra Mundial ao retirá-las do Gueto de Varsóvia, morreu na segunda-feira aos 98 anos, após uma prolongada doença, segundo o site do jornal Gazeta Wyborcza.
Ela estava internada no hospital Rua Plocka, que não quis comentar o fato, de ampla repercussão na imprensa local. Como assistente social, Sendler fazia visitas regulares ao gueto, o que lhe permitiu retirar 2.500 crianças escondidas em caixas, malas ou carrinhos. As crianças eram então entregues a famílias polonesas fora do gueto, criado em 1940 pela Alemanha nazista para reunir os cerca de 500 mil judeus de Varsóvia. Fora dali, as crianças recebiam novas identidades.
Sendler chegou a dirigir o departamento infantil da organização Zegota, que ajudava judeus durante a guerra. Mas em 1943 ela foi presa e torturada pela Gestapo. Só escapou da execução porque a Zegota conseguiu subornar autoridades nazistas, que a deixaram inconsciente e com braços e pernas quebradas numa mata.
Em 1965, Sendler recebeu uma condecoração do governo de Israel, e posteriormente foi declarada cidadã honorária do Estado judeu. No ano passado, foi indicada ao Nobel da Paz. Apesar da sua bravura, rejeitava o rótulo de heroína.
A polonesa Irena Sendler, que salvou milhares de crianças judias durante a Segunda Guerra Mundial ao retirá-las do Gueto de Varsóvia, morreu na segunda-feira aos 98 anos, após uma prolongada doença, segundo o site do jornal Gazeta Wyborcza.
Ela estava internada no hospital Rua Plocka, que não quis comentar o fato, de ampla repercussão na imprensa local. Como assistente social, Sendler fazia visitas regulares ao gueto, o que lhe permitiu retirar 2.500 crianças escondidas em caixas, malas ou carrinhos. As crianças eram então entregues a famílias polonesas fora do gueto, criado em 1940 pela Alemanha nazista para reunir os cerca de 500 mil judeus de Varsóvia. Fora dali, as crianças recebiam novas identidades.
Sendler chegou a dirigir o departamento infantil da organização Zegota, que ajudava judeus durante a guerra. Mas em 1943 ela foi presa e torturada pela Gestapo. Só escapou da execução porque a Zegota conseguiu subornar autoridades nazistas, que a deixaram inconsciente e com braços e pernas quebradas numa mata.
Em 1965, Sendler recebeu uma condecoração do governo de Israel, e posteriormente foi declarada cidadã honorária do Estado judeu. No ano passado, foi indicada ao Nobel da Paz. Apesar da sua bravura, rejeitava o rótulo de heroína.
by Reuters
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