Eu não sei mais em quem votar!
Hillary critica ação de empresa brasileira.
"Populismo é bom e nós gostamos"
Em passagem ontem por cidadezinhas rurais da Dakota do Sul, Hillary Clinton criticou a compra de uma processadora de carne por uma empresa brasileira. "Eu me oponho ao negócio e, como presidente, aprimorarei a lei agrícola para impedir a consolidação" do setor, disse a ex-primeira-dama. A "farm bill" foi aprovada ontem.
O negócio a que ela se refere é a aquisição de divisão da Smithfield Foods, baseada na Virgínia, pela brasileira JBS-Friboi, por US$ 565 milhões. Isso faz da brasileira a maior produtora de carne dos Estados Unidos, à frente da gigante Tyson Foods, e acontece um dia depois de a brasileira anunciar a compra da National Beef Packing Co. por outro meio bilhão de dólares. O negócio depende ainda de aprovação federal.
Outro político se queixou da operação, dessa vez o senador republicano Chuck Grassley. "Honestamente, não sei até onde [o Departamento de Justiça] vai deixar essas consolidações acontecerem. Agora, os produtores poderão vender seu gado para apenas três grandes empresas", falou, em comunicado.
Nessa eleição, o voto rural vale ouro. A Dakota do Sul realiza suas prévias no dia 3 de junho.
McCain é atacado por defender etanol brasileiro.
John McCain colocou no ar um anúncio em Iowa, chamado "Accountable" (responsável). Nele, entre outras coisas, defende "energia limpa". Foi o suficiente para o protecionista Partido Democrata local sair a pedradas atrás do senador republicano. "Suas grandes idéias incluem prejudicar os fazendeiros de Iowa ao acabar com o investimento federal em etanol norte-americano e aumentar incentivos para os fazendeiros brasileiros importarem seu etanol para os EUA", disse Brooke Borkenhagen, porta-voz local do partido.
É uma das maiores distorções dessa campanha até agora. Iowa é o principal produtor de milho dos EUA. O etanol norte-americano é feito de milho. Só que é ineficiente, e precisa de subsídio do governo, hoje em 51 centavos de dólar por galão produzido. Pelo mesmo motivo, não pode sofrer competição livre com o etanol brasileiro, de cana-de-açúcar, mais eficiente e barato. Assim, além do subsídio, o governo dos EUA ainda cobra uma taxa de US$ 0,54 por galão exportado de etanol brasileiro.
O senador republicano já defendeu o produto brasileiro algumas vezes, dizendo que lutará para acabar com a tarifa. Quando a porta-voz fala que McCain quer acabar com o "investimento" nos americanos e aumentar "incentivos" para os brasileiros, distorce as palavras barbaramente.
I don't know anymore about who vote!
Hillary criticizes action of Brazilian's company.
In passing yesterday by rural towns of South Dakota, Hillary Clinton criticized the purchase of a meat processing by a Brazilian company. "I am opposed to the business and, as president, I will improve the agricultural law to prevent the consolidation" of the sector, said the former first lady. The "farm bill" was approved yesterday.
The business to which it refers is the acquisition of division of Smithfield Foods, based in Virginia, by the Brazilian JBS-Friboi, for $ 565 million. That makes Brazil the largest producer of beef from the United States, ahead of giant Tyson Foods, and happens one day after the Brazilian announce the purchase of National Beef Packing Co. for other half billion dollars. The deal still depends on federal approval.
Another politician has complained about the operation, this time the Republican Senator Chuck Grassley. "Honestly, I don’t know how far [the Department of Justice] goes leave these consolidations happen. Now, producers can sell their livestock to just three major companies," spoke in release.
In this election, the rural vote is worth gold. The South Dakota holds it’s previous on June 3.
McCain is attacked for defending Brazilian ethanol.
John McCain put on the air an ad in Iowa, called "Accountable". In it, among other things, advocating "clean energy". It was enough to place the protectionist Democratic Party goes behind the Republican senator. "Your big ideas include harming farmers from Iowa to end the federal investment in ethanol North American and increase incentives for farmers import Brazilian ethanol to the U.S.," said Brooke Borkenhagen, spokesman of the local party.
It’s so far the major distortion of this campaign. Iowa is the leading U.S. producer of corn. The North American ethanol is made from corn. But it’s inefficient and needs allowance from the government today by 51 cents per gallon produced. For the same reason, can’t have free competition with Brazilian ethanol, sugar cane, more efficient and cheaper. Thus, in addition to the allowance, the U.S. government still charges a fee of $ 0.54 per gallon of Brazilian ethanol exports.
The Republican senator has defended the Brazilian product sometimes, saying that aims to end tariff. When the spokesman speech that McCain wants to end the "investment" in American and increase "incentives" for the Brazilians, he distorts the words brutally.